O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), celebrou as formaturas simbólicas da 1º turma de mulheres e a 1º turma de jovens do Centro de Formação das Quebradeiras de Coco Babaçu, no dia 21 de junho, em São Luís. A formação das mulheres parte do desenvolvimento do curso de extensão “Quebrando saberes, elaborando projetos e preservando as florestas de babaçu” com certificação emitida em parceria do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), campus Centro histórico.
De acordo com a coordenadora do MIQCB, Maria Alaides, a promoção da educação contextualizada pautada no modo de vida das quebradeiras de coco babaçu é o alicerce do Centro de Formação. “Uma formação pra dizer a ela o que significa contextualizar, as nossas vidas, os nossos ofícios, os nossos territórios, as nossas identidades e é por isso que essa formação vai nos enviar aos nossos territórios como mensageiras para o nosso bem viver”, disse.
Já a professora voluntária Viviane Barbosa que também foi madrinha da turma, foi um prazer imenso contribuir com o Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu. "É uma satisfação enorme, um prazer imenso ser madrinha também dessa turma, que é a 1º turma que já fez história, continuará fazendo história para o Centro de Formação e para o MIQCB, pois muitas dessas mulheres já são lideranças em seus territórios, inclusive formadoras desse Movimento", disse.
Para a coordenadora executiva do Centro de Formação, Vitória Balbina Mendonça, que também foi aluna do Centro de Formação, foi muito importante contar um pouco mais de nossa história. "Foi um prazer ser aluna, da 1º turma de mulheres quebradeiras de coco, a gente ter o reconhecimento e a liberdade de contar a história da gente e ouvir a história das companheiras” afirmou.
PARCERIA MIQCB E IFMA
A parceria entre as instituições foi fundamental para o processo de aprendizado das mulheres que se formaram, pois permitiu a troca de experiências e aprendizado, tanto com os professores voluntários, quanto para as mulheres quebradeiras de coco babaçu. É o que afirma a coordenadora e também professora do IFMA campus Centro Histórico, Luciene Amorim. “Conhecimento é isso, ele é feito pra ser compartilhado, pra ser socializado, e principalmente pra trazer mais esclarecimento, autonomia e possibilidade de crescimento pra todo mundo, obrigado por essa parceria!”.
De acordo com a professora Michele Teixeira, coordenadora do curso de extensão pelo IFMA, ofertar os conhecimentos de ciência, tecnologia e educação foi um enorme prazer, enquanto Instituto Federal. “ É uma enorme alegria poder utilizar o IFMA como instrumento do fortalecimento das pautas populares, da educação popular, da educação contextualizada, então nós agradecemos a oportunidade de participar dessa experiência”, disse.
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