Na manhã desta quarta-feira, 12, a coordenadora técnica do MIQCB, Luciene Dias Figueiredo e a coordenadora de projetos, Anny Linhares receberam professores e professoras da Universidade Estadual do Maranhã (UEMA) para dialogar sobre parcerias para o Centro de Formação das Quebradeiras de Coco Babaçu e sobre o Programa de Formação Docente para atender a Diversidade Étnica do Maranhão (PROETNOS). A reunião aconteceu na sede do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu-MIQCB, no Centro de São Luís-MA.
Para o Centro de Formação o diálogo foi sobre a assinatura do Termo de Cooperação Técnica- ACT que será firmado entre o Movimento e UEMA. O ACT, o apoio será acadêmico, científico, cultural e tecnológico, visando o desenvolvimento de atividades em vários âmbitos, tais como programas e projetos, a oferta de cursos de formação, bem como outras atividades ligadas aos amplos campos do ensino, pesquisa e extensão.
Vale destacar que o Centro de Formação é um componente do Projeto Floresta e conta com financiamento do Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “O Espaço tem como objetivo formar lideranças, mulheres quebradeiras de coco babaçu e juventudes rurais, para fortalecer processos de desenvolvimento sustentável das comunidades e territórios tradicionais de atuação do MIQCB”, explicou Anny Linhares, coordenadora do Projeto Floresta de Babaçu em Pé.
Outro ponto discutido na reunião foi a implementação de um curso de graduação específico para atendimento das quebradeiras de coco babaçu, por meio do PROETNOS. É um Programa da UEMA criado para formar e qualificar professores para assumir os processos de escolarização nos territórios dos povos e comunidades tradicionais no Estado do Maranhão, garantindo assim, a autonomia desses territórios, uma vez que os professores a serem formados devem ser exclusivamente oriundos das suas comunidades e povos.
“Essa interlocução com o Miqcb é de extrema importância porque o PROETNOS é um programa que, antes de tudo, prioriza o diálogo com a base dos movimentos sociais para que possamos construir o plano pedagógico específico e diferenciado atendendo as especificidades do movimento, dialogando ainda com a base nacional para licenciaturas”, explicou a professora Marivânia Furtado.
Participaram da reunião os professores da UEMA, Sérgio Roberto, Tatiana Reis, Marivânia Furtado, Viviane Barbosa e Antônio Barros.
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