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MIQCB Regional Piauí prestigia o Dia Municipal da Quebradeira de Coco Babaçu de Miguel Alves/PI




A convite da Associação das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu de Miguel Alves, a coordenação do MIQCB regional Piauí e a CIMQCB estiveram presentes no 1º Encontro das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu de Miguel Alves, organizada pela Associação em alusão a um ano da Lei Municipal 912/2023 que declara o hoje (16), o Dia Municipal da Quebradeira de Coco Babaçu.


Na ocasião a coordenadora executiva do MIQCB, regional Piauí, Marinalda Rodrigues e a presidenta da CIMQCB, Helena Gomes, participaram da mesa de debate sobre a Lei Babaçu Livre, além da assessora jurídica do MIQCB, Yaponyra Rodrigues e o Defensor Público Defensoria dos Direitos Humanos e Tutelas Coletivas, Igo Castelo Branco de Sampaio, que na ocasião enfatizou a importância das ações coletivas das quebradeiras de coco babaçu para a garantia de direitos sociais.


Para Marinalda Rodrigues preservar a tradição das quebradeiras de coco babaçu é preservar a história de vida das mulheres e suas famílias. “Se nós não preservarmos nosso método de vida essas crianças irão crescer sem saber o que é uma palmeira de coco babaçu, nem para que serve, essa forma de viver que passa de geração para geração está acabando e se nós não tivermos essa consciência de preservação nossa história pode acabar”, disse.


A assessora jurídica do MIQCB, Regional Piauí, Yaponyra Rodrigues, destacou a importância da tramitação de Leis que garantam a preservação das palmeiras de babaçu e o modo de vida das quebradeiras de coco babaçu. "Aqui no Estado do Piauí já temos a Lei N° 7888/2022, que trata da Lei do Babaçu Livre, é uma Lei jovem, porém muito necessária para a defesa das palmeiras de babaçu, matéria prima das quebradeiras de coco. Porém o que temos vivenciado no Estado, principalmente ao Norte é um a verdadeira devastação, com uso de 'correntões' que arrancam as arvores sem distinção, um crime que estamos acompanhando no MIQCB. Preservar as palmeiras é sem dúvidas a missão que devemos passar a diante", disse.


Já o Defensor Público, Igo Castelo Branco é preciso uma ação coletiva das quebradeiras de coco babaçu para que as Leis, sejam elas municipais, estaduais ou federais, possam ser aplicadas de maneira efetiva. “É importante que tenham Leis? Sim! Mas é necessário que essa Lei seja apropriada pelas quebradeiras de coco, que vocês possam falar sobre a Lei, defender seus direitos coletivos, disse”.


Durante o evento também houveram apresentações locais de quadrilha, coco e carimbo, este último formado, inclusive, por quebradeiras de coco babaçu de Miguel Alves.








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