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Violência contra a mulher é tema em encontro com o território Santa Rosa/PI

Neste sábado (18), a coordenação do MIQCB, a sua assessoria e a Associação das Mulheres Trabalhadoras do Coco Babaçu (AMTCOB), filial Piauí, estiveram presentes no território Santa Rosa, o tema do encontro de hoje foi o da violência contra a mulher nos territórios uma ação apoiada pelo Fundo Elas. Um debate necessário com as Quebradeiras de Coco Babaçu, pois muitas vezes esse conteúdo não integra o dia a dia do território que elas vivem.


Uma troca de experiências e de acolhimento sobre um tema tão caro para a vida das mulheres, violências psicológica, patrimonial, física, moral e sexual. Foram relatos que emocionaram e entregaram a real necessidade da informação sobre o combate à violência contra a mulher no território, como a Lei Maria da Penha, Lei criada em 2006, que garante e protege a mulher em situações de violência.


Já no período da tarde, os representantes dos territórios puderam elaborar uma agenda junto à coordenação do MIQCB, com o objetivo de discutir a Lei Babaçu Livre, aprovada no Estado do Piauí. As ações são referentes ao projeto Baqueli, que visa a regularização dos territórios e garante os direitos das Quebradeiras de Coco Babaçu e seu modo tradicional de vida.


Para a coordenadora do MIQCB, Janete Sousa, o momento foi de aprendizado para ambos os públicos. “Viemos aqui na intenção de trocar informações e garantir uma maior integração com a comunidade e hoje saímos daqui com a sensação de dever cumprido, uma vez que a comunidade aceitou tão bem a nossa atividade e nos proporcionou esse momento de troca de experiências e vivências”, disse.


Dona Raimunda, moradora do território Santa Rosa, avaliou a atividade como uma experiência única e de conhecimento. “Nós viemos aqui hoje para termos mais uma noção do nosso território, para termos uma integração e estou feliz de poder participar desse momento com meus colegas e vizinhos”, disse.


Ao final da atividade, os territórios puderam apontar as datas para a mobilização local e assim construir agendas comuns com o MIQCB e a AMTCOB para a processo de reconhecimento do território e também da comunidade como parte de um território tradicional.






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